sábado, 12 de novembro de 2016

O ato de comunicação

Comunicar é simples, é algo que, mesmo involuntariamente é intrínseco a todos nós. É possível comunicar de inúmeras formas diferentes: uma simples troca de frases, de gestos ou até mesmo silêncios são considerados comunicação. Todavia, falar de comunicação não é assim tão fácil. O ato de comunicar é definido pelo modo como a transmissão de uma mensagem entre um emissor (aquele que a enuncia) e um interlocutor (o que a recebe através de um canal de comunicação). Esta apenas se verifica quando não existem falhas, ou seja, quando a informação é transmitida de um ponto ao outro. Sendo por isso, comparada ao funcionamento de uma ponte: é necessário que não existam lacunas durante o procedimento para que se consiga chegar ao final da mesma.



A evolução da comunicação tem ajudado de forma gradual na evolução do mundo tal e qual como hoje o conhecemos. Hoje, não necessitamos de esperar um mês para obter resposta a uma carta. É possível comunicar à distância de forma imediata e instantânea. Tem assim, aumentado cada vez mais o número de pessoas constantemente contactáveis. Nos nossos dias, quem não tem um telemóvel consigo sempre pronto a estar conectado com o mundo não se enquadra ao nosso século.



Luís Pereira [21403851]

sábado, 5 de novembro de 2016

Primórdios da Comunicação

Historicamente, a sociabilidade, a linguagem e a comunicabilidade começaram a manifestar-se e a desenvolver-se com as mudanças climáticas que obrigaram os povos a descer as montanhas e, consequentemente a relacionar-se entre si. Confrontado com a necessidade de se relacionar e de interagir, o Homem criou diversos processos como forma de exteriorizar os seus sentimentos, as suas emoções, os seus desejos e as suas concretizações, através de distintas e evolutivas formas de comunicação, gestuais e com recurso a sons vocais, talvez por analogia a sons emitidos por outros animais. Estes sons vocais que começaram por se restringir a manifestar a sua determinação de ataque e autodefesa, de alerta e de fuga, foram aperfeiçoados aos poucos pelo próprio até constituírem a perfeita significação comunicacional.           
De entre variadas etapas de desenvolvimento e progresso, o primeiro grande conjunto de etapas, corresponde à Pré-História, formada por clãs, tribos, povos nómadas, subdivididos nos períodos: Paleolítico e Mesolítico, em que o Homem começa a dominar a natureza, a fabricar utensílios, a usar trajes para se proteger do frio, a usar com mais saber e aplicações o fogo e a desenvolver a linguagem para poder comunicar, surgindo as pinturas rupestres; Neolítico, o Homem passa a viver em grupos mais alargados, a abandonar as cavernas e a gravar as suas vivências em desenho nas pedras, ossos, madeiras, entre outros; Idade dos Metais, que marca no seu fim, a transição da Pré-História para a História, no qual o Homem começa a utilizar o cobre, o bronze e o ferro. Entra-se assim num novo tempo epistemológico e transformacional ao nível do desenvolvimento humano e progresso nos mais diversos domínios, onde passa a registar-se todos os factos e acontecimentos, permitindo que se tenha conhecimento daquela época.           
Pode concluir-se que a comunicação foi preponderante na gestão do domínio relacional e interaccional do Homem, permitindo que este vive-se em comunidade.
Luís Pereira [21403851]

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

O JORNALISMO DE “FAIT-DIVERS”


Podemos descrever este género jornalístico, como um tipo de discurso que os media constroem, com uma “narração sensacionalista, com o máximo intuito de cativar o leitor, de imediato, e de o envolver na história apelando às suas emoções”, onde chega a parecer que existe uma outra história desenhada por cima da própria história.

Em Portugal, talvez o maior exemplo de sensacionalismo presente no discurso de um media, é o Correio da Manhã, do grupo Cofina, que é o jornal mais vendido no país. Por aqui, podemos também perceber, que gostando ou não deste tipo de conteúdo informativo, é sem duvida um tipo de conteúdo do qual as pessoas gostam.
No entanto, este é um tema que gera bastante controvérsia, já que no “Código Deontológico” do jornalista, está presente uma norma que afirma que o sensacionalismo deve ser combatido.
Por: João Viana (21501301)

domingo, 30 de outubro de 2016

Escolas de Comunicação

A comunicação é hoje um vastíssimo campo de investigação, das engenharias à sociologia e psicologia, pelo que as perspetivas em que se estuda podem variar significativamente. É certo que toda a comunicação se faz através de sinais e que esse facto constitui o bastante para estudar os sinais, sobre o que são, que tipos de sinais existem, como funcionam, o que assinalam, com que significado, como significam, de que modo são utilizados. Contudo, o estudo dos sinais tanto pode ocupar um lugar central como periférico no estudo da comunicação. Daqui que seja fundamental considerar, ainda que brevemente os principais sentidos da comunicação. Nos estudos da comunicação distinguem-se duas grandes correntes de investigação, a Escola Processual que entende a comunicação sobretudo como fluxo de informação, e a Escola Semiótica que entende a comunicação como uma “produção e troca de sentido”. As duas Escolas são divergentes, e ao mesmo tempo, substancial e convenientemente complementares. Ambas interpretam o conceito de comunicação como interação social por meio de mensagens, sendo divergentes na forma como entendem a constituição da mensagem: a Processual, define a mensagem como o que o emissor coloca nele, independentemente dos meios utilizados, no qual a intenção é um fator crucial; enquanto a Semiótica a define como uma construção de signos que, pela interação com os recetores, produzem significados.            
Em suma, uma mensagem é uma relação estruturada, entre o produtor e o leitor, entre a produção e a leitura, vistos como processos paralelos mas simultaneamente idênticos.
            A importância das Escolas é inquestionável, dado aos seus contributos para o progresso e desenvolvimento da comunicação, através dos estudos que efetuam: a Processual estuda a comunicação como transmissão de mensagens, como os emissores e o recetores codificam e descodificam mensagens e como os transmissores usam os canais e os meios de comunicação, como se processa a eficácia e a exatidão comunicacional, como o processo comunicacional leva uma pessoa a afetar o comportamento ou o estado de espírito de outra, e como se verifica o fracasso comunicacional sempre que o efeito não é o pretendido; a Semiótica estuda como se processa o modo de interação das mensagens com as pessoas de maneira a produzir significados, não tendo em conta os fracassos comunicacionais, porque acredita que podem resultar de diferenças culturais entre o emissor e o recetor. 


Luís Pereira [21403851]



quarta-feira, 26 de outubro de 2016

LIVRO vs TECNOLOGIAS (Artigo de Opinião)

Perante a mudança dos leitores do livro analógico para suportes audiovisuais e digitais, anunciou-se a “morte” do livro. Mas na verdade, essa será apenas uma falsa questão, pois ao que tudo indica, o livro apenas terá de se adaptar (como já ocorre) a estes dispositivos (ex: e-book), que são mais compactos e práticos que o livro tradicional. Quem também concorda com esta opinião, é o historiador Robert Darnton, que já dizia em 2010 numa entrevista: "Já tivemos a morte do livro, a morte dos autores e, agora, a morte das bibliotecas: então eu não acredito na morte. A verdade é essa!"
Por: João Viana (21501301) 

sábado, 22 de outubro de 2016

A palavra

O Homem pensa e exprime-se através da palavra, portanto pode-se considerar a palavra como uma espécie de rede, que suporta na sua matéria glossemática e significacional as mais diversas mensagens e conteúdos, permutando impressões, vontades, desejos, emoções, fundando-se assim a comunicação e a socialização, isto é, a sociocomunicabilidade, que permite um relacionamento e uma interação com uma perfeição humana incomparavelmente superior. Ao que se sabe, a origem da maioria das palavras fora arbitrária, já que não se encontra uma razão lógica e exata para que determinada palavra viesse a ter o significado que lhe foi atribuído.  
            Na Pré-História, o Homem servia-se da palavra falada para conservar e transportar os seus conhecimentos e saberes através das gerações, recorrendo à memória colectiva. Aquando o aparecimento dos primeiros sinais representativos de informação, surgia a civilização escrita, considerado um marco prodigioso que permitiu a higienização do pensamento humano. A escrita veio permitir registar e perpetuar, multiplicar e generalizar sem alteração as mundividências, assegurando a preservação histórica da vida universal. No seguimento, surge o livro – considerado um instrumento privilegiado de saber, que assumiu maior importância após a invenção do alfabeto, que conferiu uma autonomia da escrita relativamente à oralidade.  


Luís Pereira [21403851]


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

A importância da comunicação


Ao estudarmos e entendermos todo o processo evolutivo da comunicação humana, ficamos com a grande convicção que o mundo da comunicação desde a sua fase mais embrionária definiu (e continua a definir) a vida Humana, mais do que a maior parte das pessoas possa imaginar. Definiu o que hoje somos, como nos comportamos, como nos relacionamos com os outros, como pensamos, entre tantas outras coisas.

João Viana [21501301]